06-5-live-earth-by-aussiegall-150x150Sob o tema “Muitas espécies. Um planeta. Um Futuro”, celebramos no dia 5 de junho o dia mundial do meio ambiente, uma celebração que passou apagada por causa do terrível derramamento de petróleo no Golfo do México, que continua a por em perigo milhares de animais da região. Esta situação deveria levar os cidadãos e governantes do mundo a refletir sobre o impacto que a atividade humana tem sobre o planeta e a responsabilidade que temos para com as próximas gerações.

Talvez os últimos acontecimentos sirvam para iniciar algumas reflexões entre os governantes atuantes. Sob o modelo econômico atual consumimos e descartamos produtos com tal celeridade que faz parecer que os bens sobre a terra são ilimitados, mas vivemos em um mundo finito.

Justo Sotelo Navalpotro propõe manter um enfoque integrador da política econômica e o meio ambiente, indicando que “O enorme auge dos países industrializados, sobretudo desde a década de 1970, está implicando em uma deterioração progressiva do meio ambiente” e o cenário se complica agora que os países em desenvolvimento estão copiando os modelos de crescimento dos países industrializados, causando danos ambientais terríveis em suas respectivas zonas geográficas.

No documento desenvolvido para a publicação Observatorio Medioambietal, Sotelo abora temas como a aplicação de impostos, ajudas financeiras, controles diretos, e o mercado de permissões de emissão, entre outras, avaliando as alternativas viáveis para minimizar o impacto ecológico desde a direção política.

Alguns especialistas propõem uma mudança no modelo econômico, uma sociedade que utilize um conceito de “economia ecológica”, na qual se faz ênfase em “encontrar instrumentos para o regulamento e utilização, não exploração, racional dos recursos”.

Contaminação palpável

Os Estados Unidos enfrentam o pior derramamento de petróleo da história, no Brasil p desmatamento está crescendo em níveis alarmantes, o uso de pesticidas contamina os solos, e nossos dejetos contaminam grandes extensões do planeta.

Já em 2009, o jornal Clarín relatava o achado de uma “ilha de lixo”, uma massa flutuante composta de bolsas, seringas, garrafas e outros objetos de plástico que se degradariam em algumas centenas de anos. O bloco de lixo teria 1,4 milhões de quilômetros quadrados (aproximadamente duas vezes a superfície de Singapura), alocando aproximadamente seis toneladas de plástico. Estes resíduos se originaram em alguma cidade do mundo e o manejo deficiente dos dejetos originaram uma massa contaminante que facilmente poderia cobrir um país.

O dia 5 de junho já passou, mas o momento de assumir a responsabilidade de manter um planeta limpo que cheio de vida para as futuras gerações continua. Não apenas adotar a mudança no âmbito político, mas também adotando mudanças em nossos estilos de vida, para que possamos reduzir o impacto no meio ambiente a fim de evitar que se forme verdadeiras “ilhas de lixo” em nosso planeta.

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