O biólogo Jim McClintock discute os impactos da acidificação dos oceanos
A crescente acidificação dos oceanos, uma ameaça direta a diversas espécies marinhas, é uma evidente prova de que o acumulo de CO2 na atmosfera, além do aquecimento global/mudanças climáticas, também afeta negativamente o ambiente marinho. É o que afirma o biólogo Jim McClintock, professor so departamento de biologia da University of Alabama at Birmingham (UAB).
A acidificação é um tema cada vez mais preocupante para comunidade científica e foi tema de capa [Special Issue on the the Future of Ocean Biogeochemistry in a High-CO2 World] da revista Oceanography Magazine, December 2009, Volume 22, Number 4, editada por The Oceanography Society.
McClintock e outros três co-autores, discutem o assunto no artigo “Ocean Acidification at High Latitudes: The Bellweather”. De acordo com os pesquisadores, o frágil ecossistema das águas no entorno da Antártida é especialmente sensível à acidificação, o que a torna cenário do que deve acontecer em escala global.
O estudo revelou que as conchas de invertebrados marinhos apresentavam grande erosão e perda de massa, após cinco semanas em condições simuladas de acidificação, tendência que tende a se expandir para todos os oceanos ao longo das próximas décadas, com severos impactos nos ecossistemas marinhos.
O artigo “Ocean Acidification at High Latitudes: The Bellweather“, de V.J. Fabry, J.B. McClintock, J.T. Mathis e J.M. Grebmeier, no formato PDF e com 720 KB, está disponível para acesso integral. Para acessar o artigo clique aqui.
Fonte: Henrique Cortez, EcoDebate