Enquanto os olhos de todos estão voltados para as discussões de Copenhage sobre a contenção do aquecimento global, alguns cientistas se fazem ouvir a respeito da teoria que ao invés do mundo estar aquecendo, o clima se encaminha para um grande resfriamento. O grande porta-voz da teoria é o Metereologias Luis Carlos Molion, diretor do INPE, uma personalidade da comunidade científica que merece ser ouvida.
No dia 13 de dezembro, Molion esteve no programa de debates Canal Livre da TV Band falando sobre as mudanças climáticas e Copenhague, alegando que a exigência de propostas de desaceleração do aquecimento global, é na realidade um estratagema político de países desenvolvidos para conter o crescimento econômico de países em desenvolvimento.
A tese é fundamentada no princípio de que a Terra tem um ciclo natural de aquecimento e resfriamento que dura em média 60 anos.
Os oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta e, de acordo com pesquisas internacionais, estão perdendo calor.
Segundo Molion, reduzir as emissões de gás carbônico (CO²) não teria efeito nenhum sobre as mudanças climáticas, já que “os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solos, e atmosfera somam 200 bilhões de toneladas por ano”. O homem seria responsável por apenas seis toneladas.
Para ele, a grande divulgação da teoria de aquecimento global serve aos interesses dos países desenvolvidos, já que os acordos sobre mudanças climáticas preveem que as nações mais pobres precisam reduzir as emissões de CO².
Apesar disso, as temperaturas nas cidades têm crescido por conta do fenômeno conhecido como ilha de calor, quando o calor do sol aquece diretamente concreto e asfalto, e não árvores e rios, e eleva os termômetros.
Assista ao debate com Luis Carlos Molion no Canal Livre diretamente no site da TV BAND: