Diversos encontros celebram este ano o IV Centenário da Segunda Parte de “Dom Quixote de la Mancha”, a obra mais famosa de um dos grandes escritores espanhóis, Miguel de Cervantes. Entre os dias 29 de junho e 3 de julho, a cidade de São Paulo recebeu estudiosos de Quixote durante o Congresso da Asociación de Cervantistas (Cindac) promovido pelo Departamento de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
Na semana passada, foi a vez de Arequipa, no Peru, receber durante os dias 19 a 22 de agosto, o Simpósio Internacional “El Quijote desde América (Segunda Parte)”. As apresentações em Arequipa se centraram em duas temáticas gerais: o Quixote dentro do imaginário coletivo latino-americano e episódios e problemáticas da Segunda Parte da obra. Durante o simpósio, escritores peruanos debateram sobre o legado de Cervantes para as letras latino-americanas.
Na Espanha, na primeira semana de julho, a Universidade de Castilha-La Mancha em Toledo, acolheu durante quatro jornadas o XV Simpósio da Federação de Associações de Professores de Espanhol (Faspe) que dedicou o evento ao quarto centenário da publicação da segunda parte da novela de Cervantes. Durante os dias do encontro, quase quinhentos professores espanhóis estiveram presentes.
A catedrática de Literatura, Carmen Vaquero, ressaltou a importância do escritor e de sua obra, e a necessidade de exemplos como o do personagem. “Esta experiência que acumula Cervantes nos valeria muito bem para hoje”, pois revela “exemplos de moralidade e de ilusão”, disse Vaquero.
Especialistas de várias partes do mundo discutem aspectos diversos da obra, considerada o primeiro romance moderno e clássico da literatura ocidental. Para os estudantes do Mestrado em Formação de Professores de Espanhol como Língua Estrangeira da FUNIBER, a obra de Cervantes é uma referência imprescindível para os estudos.
Fontes: http://fnbr.es/1fc, http://fnbr.es/1fd, http://fnbr.es/1fe
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