Estudo associa conteúdo de células satélites à atividade física entre homens adultos

As fibras musculares esqueléticas em adultos apresentam diferenciações atribuídas a uma população de células residentes no músculo esquelético denominadas células satélite. Estas células vêm atraindo a atenção científica porque podem conter elementos importantes para a regeneração e ajustes musculares.

Com o objetivo de investigar os efeitos da corrida de resistência ao longo da vida em uma pessoa, pesquisadores da Faculdade de Saúde e Ciências Médicas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, estudaram um conjunto de células satélites nas fibras musculares do tipo I e II, entre 14 homens adultos que praticaram, durante uma média de 30 anos, corridas regulares de mais de 43 quilômetros por semana.

Através de biópsias musculares e comparação a outros grupos (grupo adulto sem treinamento e grupos jovens treinados e sem treinamento), a investigação encontrou forte relação entre o tamanho da fibra e o conteúdo da célula satélite nos indivíduos treinados.

O estudo revelou que o treinamento de resistência ao longo da vida, de maneira contínua, não desgastou o conjunto de células satélites e está associado a uma densidade similar das células satélites em fibras do tipo I e II. Mas não apresentou uma distribuição igualitária de tipos de fibra de células satélites como observadas em indivíduos jovens.

Avaliando os resultados em conjunto, os dados mostram que o conteúdo das células satélites se regula de maneira diferencial nos dois tipos de fibra, entre jovens e homens maduros saudáveis com histórias de treinamento bastante diferentes.

Fonte: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/apha.12195/abstract;jsessionid=4431D523A61CC300F032E2AD6F5D95C0.f03t01

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