Primeiramente conceituada por Albert Einsten em 1916, a tecnologia laser existe desde 1965 e tem fascina quando e onde quer que a vejamos. Nas últimas duas décadas, esta tecnologia tem feito grandes avanços e trouxe algumas luzes para a invenção de tratamentos de lesões esportivas (e muitos outros tipos de ferimentos nas mais diversas condições).
Nossos corpos usam a luz de uma maneira muito semelhante que as plantas. Não realizamos a fotossíntese, mas temos habilidades semelhantes. Como as plantas, quando nossos tecidos são estimulados por ondas de luz com comprimentos específicos. Pesquisas mostraram que nossos corpos apresentação os seguintes efeitos fisiológicos:
- Diminuição dos níveis de dor
- Redução em inflamações
- Aumento da proliferação dos tecidos e regeneração
- Aceleração dos tecidos moles e reparação óssea
- Aumento da resistência à tração do tecido
- Melhora na regeneração nervosa e função
- Aumento no metabolismo celular
- Aumento nas respostas enzimáticas
- Aumento no potencial da membrana celular
- Aumento na microcirculação e vasodilatação
- Aumento do fluxo linfático
- Aumento na produção de colágeno
- Melhora na angiogênese (criação de novos vasos sanguíneos)
Apesar disso, não é comum o uso de técnicas a laser na área da fisioterapia, porém, resultados animadores colocam estes procedimentos como os mais eficientes nos tratamentos de dores, inflamações e até mesmo para cicatrizações. Uma parceria entre o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e a empresa MMOptics permitiu a realização de um aparelho cuja tecnologia a laser é capaz de reduzir em até 40% o processo de recuperação de pacientes. Para atletas, que devido a alimentação especializada e treinamentos constantes e, portanto, possuem um metabolismo diferenciado, o tempo de tratamento pode ser diminuído em até 50%.
Um dos principais times de São Paulo teve a atenção despertada pela rapidez nos processos de cicatrização, de modo que em pouco tempo os equipamentos devem ser testados em seus jogadores.
Vitória Maciel, pesquisadora da USP, testou o equipamento em diversos pacientes com diferentes lesões e explica que o laser vem se mostrando como um excelente recurso tecnológico para certos tipos de tratamentos. Nos atletas, o tempo de recuperação é reduzido pela metade, valendo também para o tratamento da dor em quadros pós-cirúrgicos envolvendo casos de intervenções em meniscos e ligamentos.