Uma das coisas mais importantes que os pais podem dar para seus filhos é uma educação física ou um ambiente que promova atividades esportivas organizadas. A educação física deixou de ser prioridade nos últimos anos, especialmente nas escolas públicas. Elas estão produzindo crianças que passam em testes de diversas disciplinas, mas que são obesas, diabéticas, predispostas a sofrerem com doenças do coração e provavelmente viverão uma vida curta com altos gastos médicos, além de muita dor e sofrimento para melhorar. Mas que bem faz um programa acadêmico que educa as crianças em conhecimentos variados, mas que não os ensinam a viver uma vida saudável?
É por isso que a educação física deve ser colocada nas escolas públicas como uma prioridade. Dez a vinte minutos de intervalo não é suficiente. Além disso, os pais devem colocar suas crianças em programas de educação física adicionais. Como programas extracurriculares ou esportes organizados, qualquer coisa que envolva movimentar o corpo, seja corridas, futebol, basquete, ginástica, você escolhe. Qualquer esporte é excelente para a criança.
Corpo saudável, mente saudável
Mas por que essas atividades trazem tanto benefício? Elas não apenas ajudam fisicamente o corpo da criança a ser mais saudável em termos de funcionamento do sistema imunológico, ajudarem na circulação, força, flexibilidade, coordenação motora, elas ajudam a aumentar a autoimagem que a criança tem de si. Participação em esportes podem aumentar a autoestima dramaticamente.
A prática de esportes, embora física é muito mais, também oferece benefícios para a mente, alterando a personalidade de um modo positivo. Muda a pessoa para melhor e estando a criança envolvida em esportes sociais organizados melhora suas habilidades sociais, ensina o trabalho em equipe e muitas outras habilidade sociais que serão um enorme benefício para a criança quando ela atingir a idade adulta.
Os pais
Incrivelmente, há pais que apresentam as desculpas mais bobas para não colocar seus filhos em atividades físicas ou programas de esportes organizados. Como exemplo é possível citar uma mãe que não queria colocar sua filha de 12 anos para jogar futebol porque acreditava que quem jogava futebol ficava com pernas grossas e ela não queria que sua filhas tivesse pernas feias e grossas.
Este é o caso de um pai que confunde o que a aptidão física faz para a beleza física de uma pessoa e decidiu que iria prejudicar o desenvolvimento da filha de uma maneira importante. A criança queria jogar futebol, mas a mãe estava mais preocupada com a aparência das pernas da filha do que de dar a ela a oportunidade de ser fisicamente saudável e participar de um esporte que gosta. Esse tipo de ignorância é frequente quando pais a quem faltam boas informações sobre os benefícios do esporte e saúde física tomam decisões pobres sobre as atividades de seus filho. As decisões desses pais impacta negativamente o potencial dessas crianças para o resto de suas vidas.
Medo de ser ruim em um esporte
Outros mais dizem que não querem suas crianças participando de esportes em que podem perder. Eles querem ser vencedores e tem medo que seu filho perca um jogo, não ganhe um prêmio ou aparente ser um perdedor. Esta atitude é baseada em um senso bizarro de superproteção. No mundo real há aqueles que ganham e aqueles que perdem. Existem consequências em realizar um desempenho ruim, seja nos esportes, nos negócios, em relações interpessoais ou qualquer coisa que a pessoa tentar.
É essencial que a criança aprenda cedo que o esforço e dedicação que ela põe em algo irá render algo em termos e ganhar ou perder.
Felizmente, nem todo mundo tem que ser um vencedor para obter os benefícios da atividade física. De fato, tudo o que é preciso é participação. A criança pode sempre ficar em último lugar no time de corrida, mas ainda asim ela estará a frente de outras crianças que não se exercitam. Pode não saber atirar bem bolas na cesta na prática do basquete e ainda obter os benefícios físicos, mentais e no sistema nervoso ao praticar este esporte.
Exercícios aumentam a inteligência e melhoram o humor
Muitos pais não percebem que crianças que praticam atividades físicas tem sistemas nervosos e cérebros mais saudáveis. Há menos chances de serem diagnosticados com depressão, distúrbios de déficit de atenção ou qualquer outro distúrbio mental. Alguns dos benefícios que vem da prática de esportes vem das mudanças químicas que acontecem no cérebro em resposta ao treinamento, mas outros benefícios derivam apenas de receber luz do sol e ar fresco.
A luz natural traz muitos benefícios ao expor a pelo a níveis sensíveis de radiação ultravioleta. Esses benefícios incluem a prevenção de vários tipos de câncer, depressão, osteoporose, diabetes e aumentam a absorção de cálcio, o que torna os ossos mais fortes. Para a criança ter ossos fortes, precisa tomar banhos de sol e praticar atividades físicas, juntamente com uma nutrição adequada que inclua cálcio e magnésio. Esportes organizados são ótimos para expor a criança a estes elementos.
Não envenene as crianças com flúor
Ao falar de ossos fortes, devemos lembrar daqueles colegas que tínhamos na escola que estava sempre com um braço ou uma perna quebrada. Isso é resultado de ossos fracos, possivelmente causado pela overdose com flúor.
Descoloração nos dentes da frente e ossos que se quebram facilmente são sintomas da exposição excessiva ao flúor. Pais e mães foram influenciados pela indústria dental a expor seus filhos a quantidades muito grandes de flúor, o que é tão atrasado em matéria de segurança quanto colocar mercúrio nas bocas das crianças e gestantes através do uso de obturações dentárias. Em crianças que quebram os ossos muito facilmente, é bom checar a ingestão de flúor. Muito flúor pode causar enfraquecimento dos ossos e, é claro, fluorose dentária.
Esportes valem o tempo, esforço e custo
Voltando para a educação física, o envolvimento em esportes ou atividades físicas regulares é um dos maiores presentes que um pai pode dar para seu filho. Então, pais, mesmo que custe dinheiro, mesmo que seja uma inconveniência pegar seu filho na escola e levá-lo ao treino de futebol, faça. Tudo vale pelo futuro da criança, não apenas por sua saúde física, mas pela saúde mental. Independente do investimento financeiro e esforço que colocar nos esportes hoje será mais do que compensado quando você não precisar se preocupar com despesas médicas com consultas e medicamentos, graças ao fato de que ele ou ela é muito mais saudável do que as outras crianças que nunca participaram de atividades físicas.
Seja um exemplo de saúde
E sobre as crianças que dizem que não querem participar de nenhuma atividade física? Os pais devem forçá-las a fazer? Respondemos esta pergunta com outra: o que os pais estão fazendo em relação a atividades físicas para si?
Crianças imitam os pais, se um pai fuma cigarro, é provável que a criança fume também. Se os pais usam drogas, os filhos provavelmente também usarão drogas. E se os pais evitarem exercícios físicos e sentarem no sofá a assistir televisão seis horas por dia, as crianças não serão muito diferentes. Eles irão preferir jogar videogame ao invés de assistir TV, mas ainda passarão o tempo sentados não fazendo nada de físico.
Os pais devem ser o exemplo. Os pais precisam se mexer e se envolver em atividades físicas se quiserem encorajar seus filhos a fazerem o mesmo.
Adultos obesos tem filhos obesos, mas isto não é genético
Alguns médicos pouco ou mal informados dizem que a obesidade é genética porque veem pais e filhos e concluem, por ambos serem obesos, que deve ser genético. A verdade é que os pais se recusam fazer exercícios e as crianças imitam. Além disso, partilham da mesma dieta que promove o ganho de peso. Não tem nada a ver com genes, mas com o exemplo que as crianças recebem.
Crianças vão copiar o comportamento daqueles a sua volta, especialmente aqueles em posição de autoridade, o que, é claro, inclui os pais. Para tornar uma criança fisicamente ativa, a coisa mais importante é ser o exemplo. Ao não realizar atividades físicas, mas ainda assim obrigar os filhos a praticarem esportes cria uma mensagem incoerente do tipo “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. É a mesma coisa que pais fumantes punindo seus filhos por fumar. Isso confunde a criança, as torna frustradas, raivosas e rebeldes e as chances dos esforços de envolvê-los em atividades físicas serão inúteis.
Finalmente, um último conselho para ajudar os pais a colocarem seus filhos para praticarem esportes: observe o corpo de seu filho, tome um minuto e veja no que ele ou ela pode se sair bem. Se seu filho é baixinho e corpulento, pode se dar bem nas artes marciais; se ele é alto e magro, pode se sair bem no basquete ou em times de corrida; se ele pernas fortes, futebol pode ser a melhor escolha.
Olhe para o corpo de seu filho e compare com os corpos de atletas profissionais que são bons em determinados esportes. Você notará que cada profissional tem um aspecto corporal específico. Ciclistas, por exemplo, tendem a ser muito parecidos em termos de força da parte inferior do corpo em relação a parte superior, cumprimento das pernas e assim por diante. Os corpos dos jogadores de futebol são proporcionais de acordo com a posição em que jogam.
As proporções do corpo e suas forças fazem cada crianças melhor para atividades específicas. É uma excelente ideia para os pais ajudar os filhos a perceberem isto e encaminhá-los para o que for melhor para eles. Se eles estiverem praticando o esporte errado, digamos que a criança seja muito baixa e tente jogar basquete, acabará desencorajado com facilidade, mas, por outro lado, crianças baixas podem ser excelentes em ginástica.
Em outras palavras, não tente colocar um quadrado num buraco circular. Cada um tem um tipo corporal e temos que fazer o melhor com isso. O que significa que não importa qual o tamanho ou a forma do corpo, há esportes e atividades que não seremos bons e há outros que são mais indicados para nós e que temos mais chances para a excelência e são esses para os quais a criança deve ser direcionada. Se o esporte errado é escolhido, ou se a criança se interessa por um esporte que não é o ideal para ela, desencorajá-la não é a resposta, deixe-a participar. É preciso fazer de tudo para mantê-los ativos. Talvez eles queiram mudar de esporte por conta própria. Talvez optem por vôlei ao invés de futebol, ou queiram estudar artes marciais, ou mesmo participar do time de ginástica. Qual quer uma dessa atividade trará grandes benefícios para a saúde a longo prazo.
Lembre-se, um dos maiores presentes para dar par seu filho é mantê-lo envolvido com exercícios físicos. Apenas lembre que deve ser divertido e seguro, além do exemplo partir de você.
E sobre as notas escolares? Certamente são importantes, alguns devem pensar que saúde deve ser a prioridade. De que serve um cérebro cheio de fórmulas matemáticas e fatos científicos se o coração não consegue bombear oxigênio suficiente? Você pode criar o maior gênio, mas se ele é obeso e não consegue subir um lance de escadas sem sofrer de falta de ar, as chances são dessa criança morrer com problemas no coração antes de chegar aos 45 anos, então, todo o conhecimento obtido na escola é perdido. É preciso saber dosar a fim de que a criança possa dedicar tempo para atividades físicas.
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Fonte: Livremente traduzido e adaptado de Physical education is key to improving a child’s confidence, brainpower and long-term health, escrito por Mike Adams.
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