A falta de atividade física é uma questão de saúde pública: há mais de 15 anos o governo americano fez as primeiras recomendações sobre exercícios para prevenir doenças, mas o número de sedentários no mundo ainda é alto, segundo especialistas.
O tema foi destaque do 33º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte.
Quatro em cada dez pessoas são sedentárias no Estado. As outras seis praticam o mínimo recomendado. Estima-se que nas capitais brasileiras o cenário seja similar.
“A inatividade é um dos grandes males do século 21”, diz Timóteo Araújo, assessor técnico-científico do Programa Agita São Paulo, coordenado pelo Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), entidade que organizou o simpósio.
Uma pesquisa mostra que os exercícios ajudam a diminuir o consumo de remédios. O estudo do Celafiscs constatou a redução das drogas usadas por pacientes de unidades de saúde que têm programas de caminhada.