No dia 12 de fevereiro, a FUNIBER realizou a I Jornada de Grafologia: Escritura Autográfica e Expressividade Caracterológica, reunindo especialistas da área para um debate sobre as dimensões e aplicações do trabalho grafológico. Com um prestígio ascendente, a Grafologia vem sendo usada cada vez mais em diferentes campos, como Recursos Humanos, Forense, Educação, Saúde, Comunicação, entre outros.
Vídeo sobre a Jornada de Grafologia: Escritura Autográfica e Expressividade Caracterológica, com legenda em português:
Para ver as palestras completas, a FUNIBER disponibiliza o vídeo no seguinte link: I Jornada de Grafologia: Escritura Autográfica e Expressividade Caracterológica.
O que diz a nossa letra
Quando nós escrevemos um texto, geralmente pensamos em transmitir nossos pensamentos ou ideias, mas para a Grafologia, estamos também informando sobre nossa conduta e nosso processo psíquico particular.
Entre as empresas, cada vez se busca mais a análise de grafólogos que complementem o processo de seleção para ocupar uma vaga. Como diz a grafóloga Ruti Abarbanel, o currículo muitas vezes pode dar informação sobre a sua formação e sua experiência, mas é a personalidade que determina a sua maneira de se relacionar e atuar na rotina de trabalho. É a análise da escrita que permite conhecer a personalidade do candidato.
A forma que escrevemos também pode indicar algumas patologias mentais e transgressões de comportamento. Na análise grafológica se pode conhecer traços de maldade ou ira, alegria ou generosidade, tendência à introspecção ou à depressão etc. Por exemplo, a escrita do compositor Beethoven é considerada explosiva, com oscilação entre as letras em quanto à inclinação, ao tamanho e às linhas. De acordo com estudos grafológicos, sua letra evidencia uma personalidade altamente sensível, autêntica e criativa, mas também intempestiva e infantil.
O grafólogo Manuel Moreno afirmou durante a I Jornada de Grafologia: Escritura Autográfica e Expressividade Caracterológica que “há uma linguagem que compartimos que é anterior à palavra, como disse a filósofa María Zambrano. Essa linguagem se projeta de maneira inevitável na escrita”.
A Especialização em Grafologia e Neuroescritura
A FUNIBER oferece desde o mês de março de 2015, a Especialização em Grafologia e Neuroescritura, com um programa de estudos enfocado na aplicação da Grafologia em diferentes campos. Na Educação, o conhecimento sobre a escritura poderá ajudar no diagnóstico de crianças com problemas de aprendizado. Assim como na assistência psicopedagógica, no âmbito hospitalar, a Grafologia pode auxiliar na análise e vistoria clínica de um paciente.
Para os profissionais das ciências da comunicação, o conhecimento da Grafologia poderá ser útil para o estudo da tipografia no design gráfico ou como ferramenta para os jornalistas na análise de documentos e investigações. Já no âmbito Forense, a perícia caligráfica judicial colabora para o estudo da originalidade ou da falsificação de documentos, por exemplo.
Para aqueles interessados no curso, é importante que cada um solicite informação para que, a partir da localização geográfica, do perfil profissional e dos interesses particulares, a equipe da FUNIBER possa indicar as aplicações do estudo e a ampliação da formação.
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– Vídeo I Jornada de Grafologia: Escritura Autográfica e Expressividade Caracterológica.
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