Somente três de cada 10 empresas familiares no México sobrevivem após escolher um novo diretor. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banamex, somente 14% das empresas têm um plano de sucessão por escrito e só 11% têm um plano de aposentadoria. A sucessão nas empresas é inevitável e o novo diretor não pode ser o filho mais velho da família se ele não tem os conhecimentos e as habilidades necessárias para dirigir a empresa.
Ernesto Torres Cantú, presidente do Banamex, apontou em declarações à CNN Expansión que apenas 33% das empresas familiares no México chegam à segunda geração e só 13% chegam à terceira.
A sucessão torna-se um tema chave para assegurar a permanência do negócio no mercado em longo prazo. É, portanto, muito importante que os membros da empresa reconheçam a conveniência de se preparar um sucessor desde jovem e de indicá-lo a um mentor para que o oriente no que diz respeito às particularidades de cada organização durante seu processo de formação.
Por sua vez, Miguel Ramírez Barber, diretor geral do ProfitConsulting, declarou à CNN Expansión que a direção deve ser ocupada por uma pessoa que seja reconhecida pela empresa, pela família e pelos sócios como a mais apta, além de contar com a confiança de toda a organização.
Calcula-se que 90% das empresas no México são familiares. Mas 70% dessas organizações não têm um planejamento dos processos de sucessão geracional.
Fontes:
http://fnbr.es/om
http://fnbr.es/ol
Foto: Domínio Público /Pixabay