De acordo com uma pesquisa realizada no México, quase 90% das empresas preferem não fazer mudanças em seus produtos ou serviços, a inovação é quase inexistente e mantendo essa tendência as empresas se agarram a um esquema que torna mais difícil a adaptação às mudanças do mercado.
Durante o último Fórum Mundial de Negócios desenvolvido pela EGADE Business School, do Instituto Tecnológico de Monterrey, foi abordado o tema da inovação na empresa. Foi revelado em uma pesquisa aplicada a mais de 35 mil empresas que somente 11,7% reconheceram ter inovado em seus produtos, processos ou em relação ao marketing.
Os especialistas indicaram que o problema radica no fato de que as empresas se situaram em uma zona de comodidade e que preferem não correr riscos, mas para manter a liderança em uma área do mercado é necessário que as empresas pesquisem, arrisquem e inovem. Mas a inovação nem sempre requer mudanças radicais. María Fernanda Garza, presidente da International Chamber of Commerce (ICC) do México, afirmou à CNN Expansión que a inovação pode ser aplicada em ações tão simples como trocar um manual de negócios ou criar um vídeo para oferecer maior detalhe de um serviço. Trata-se de manter uma atitude de contínua superação.
A inovação deve ser um processo contínuo, uma atividade cotidiana para todos os empregados, envolvendo o cliente ou consumidor, convidando-o a experimentar as mudanças em produtos ou serviços para detectar oportunidades no mercado.
Neste processo não se trata somente do fato de que a alta direção empurre a inovação para baixo, obrigando os empregados a inovar, é preciso que os altos executivos mostrem que todos têm capacidade de inovação. Deve ser ensinado aos empregados trabalhar a inovação utilizando um sistema e, sobretudo, com o exemplo.
Fonte: http://fnbr.es/nv
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