Uma marca se insere no mercado a partir de uma série de características que faz esta empresa ganhar notoriedade. Empresas como Nike, Apple, Coca-Cola e Brahma são representadas por seus símbolos e logotipos e, por isso, muitas vezes esquecemos que por trás destes elementos existe uma grande instituição. Portanto, escolher de forma correta os elementos que vão representar a sua marca no mercado é um fator preponderante para o sucesso. Alguns componentes são indispensáveis para uma marca obter êxito no mercado.
O nome é o primeiro fator que contribui para uma marca emplacar no mercado. Hoje em dia, para uma marca comunicar, ela deve ser agradável aos ouvidos, ter beleza e empatia com o público. Muitas vezes o nome não precisa significar nada, como é o caso da Häagen Dazs, uma marca de sorvete inglesa que não tem nenhum significado, mas soa bem e tem empatia com o público. Apple e BlackBerry são palavras, que servem como nomes de empresas, mas que não têm nada a ver com seus segmentos, mas, mesmo assim, são líderes de mercado em suas áreas.
O logotipo é um fator para o qual se deve dar muita atenção, pois, dependendo da maneira com que você escreve o nome ou a sigla da sua marca, pode ser o divisor de águas entre o sucesso ou o insucesso da mesma. O logo é a representação gráfica da marca, é a maneira como ela deve ser reconhecida e utilizada em todos os projetos gráficos. A tipologia adotada pela empresa deve passar uma mensagem ao consumidor, seja ela colorida ou preto e branco, de qualquer forma, o logotipo sempre será a referência da marca. Muitas marcas tornam seus logos um símbolo. Por exemplo: Coca-Cola, Brastemp, Sony, Fiat, entre outras.
O símbolo é uma representação do real que está diretamente ligada ao referente. Muitas marcas são mundialmente conhecidas por seus respectivos símbolos. Exemplos não faltam, como a Nike, o McDonald’s, a Apple, a Ferrari, a Volkswagen, enfim, símbolos que por si só fazem as pessoas saberem do que se trata. Clinicamente falando, a grande maioria das empresas utiliza símbolos, pois é comprovado que nossa mente tende a gravar com mais facilidade uma imagem do que uma palavra.
A mascote é mais um instrumento lúdico que tende a inserir a marca na mente humana, mais um instrumento que, quando bem utilizado, reforça a empatia da marca com o público. Ronald McDonald’s é um exemplo muito claro disso. Assim como a logo e o símbolo, a mascote também pode ser utilizada como representante da marca. No caso de Ronald, o fato de ele ser sempre simpático e brincalhão, o que, aliás, é uma característica marcante das mascotes, conquista simpatia do público que utiliza ou não a marca, principalmente das crianças.
A embalagem é a roupagem que a marca utiliza para envolver seus produtos. Como a embalagem está diretamente ligada ao produto, ela também deve ser escolhida com atenção, pois, intrinsecamente, carrega elementos de identidade, identificação com o público.
O registro não tem nada a ver com a cara da marca no mercado e sim com a questão legal, portanto, é tão importante quanto todas as outras etapas. É nesta fase que o logo, a marca e os outros elementos passam a existir de verdade. Ao construir uma marca, registre-a no site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Lá você saberá se já há alguma marca registrada com o nome ou outros elementos que você escolheu.
O Brand equity, é o valor da marca, qual público vai utilizar e quanto vão pagar por ela. De acordo com Joel Axelrod, brand equity “é a importância a mais que um consumidor paga para obter a sua marca preferida e não um produto parecido sem o nome de sua marca”. Ou seja, o consumidor pagará o preço que for pela marca, pois, muitas vezes, uma marca de roupa que custa R$ 1.000,00 pode ser encontrada em versão similar pelo consumidor por R$ 100,00.