As cidades do futuro para os jovens

Grandes núcleos devem ser reinventados para atender às demandas da nova juventude de amanhã, já que se estima que 60% da população será jovem.

Estes são cada vez mais atraídos para as grandes cidades graças às novas oportunidades de trabalho, oferta cultural e de lazer e as oportunidades de convívio social com outros jovens. Porém, o mesmo não ocorre com as áreas rurais, pois possuem belas paisagens, menos oportunidades.

É por isso que os jovens são levados a mudar de ambientes rurais para os urbanos. No entanto, há uma questão que tem uma preocupação predominante a este respeito, que é que Carles Feixa sustenta que: “O preço da habitação e do lazer tem vindo a expulsar os jovens do centro urbano” alega também que as cidades são planejadas mais para adultos, e preocupam-se com as crianças e os idosos, porém, menos para a juventude.

Além disso, cresce a preocupação de que as cidades voltem as costas ao grupo que as ocupará em número cada vez maior. O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), que trabalha para o desenvolvimento de moradias, estima que 60% da população das cidades será composta por jovens com menos de 18 anos em 2030. Isso significa que quase 4 bilhões de pessoas com menos de 30 anos chegarão a viver nas cidades antes do final desta década.

Com base nesse problema, a imobiliária Urbania propôs a ideia de criar um bairro que atendesse às demandas dos jovens. Para realizá-lo, eles reuniram um grupo de 13 jovens entre as gerações Alpha e Zeta e perguntaram como seria sua cidade perfeita. Como resultado dessas respostas, surgiu o Zeta District, um novo bairro de 66 hectares e 3.500 casas que acaba de começar a ser construído em Málaga, na Espanha, e que receberá seus primeiros inquilinos em 2025.

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Fonte:Digital y sostenible: así se imaginan los jóvenes el futuro de las ciudades

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