Localizada nas margens do Rio Paraná, na Província de Santa Fé, Argentina, tem aproximadamente 1.300.000 habitantes.

No ano de 1996, começa a se desenvolver o Plano Estratégico Rosário (PER), que facilitou a abordagem de problemas de alcance metropolitano, como a mobilidade urbana, o tratamento de resíduos, a exploração de recursos naturais e as obras de infraestrutura e intervenções urbanas de grande alcance.

No processo de desenho do Plano, um importante papel foi desempenhado pelo espaço de troca de experiências representado pelo CIDEU (Centro Iberoamericano de Desenvolvimento Estratégico Urbano), tanto no âmbito técnico quanto no político.

O PER foi aprovado no ano de 1998 e apresentou uma metáfora que permitiu recuperar a utopia, propondo como visão: “Rosário, uma cidade sustentada no trabalho e na criação, com oportunidades de vida e de progresso para todos os seus habitantes, que recupera o rio e se constitui em um ponto de integração e encontro no MERCOSUL”.

A partir desta visão, foram desenvolvidas linhas estratégicas que logo se converteram em 72 projetos ambiciosos dos quais conseguiram completar 80%. Entre as intervenções urbanas mais importantes resultantes da aplicação dos projetos que compunham o Plano Estratégico, pode-se destacar a recuperação das áreas ribeirinhas, baseando-se em um processo de recuperação de terrenos fiscais nas mãos das ferrovias, implicando a demolição dos muros que separavam a cidade do rio. Foi assim que foi possível transformar uma área praticamente passiva no principal espaço público da cidade, que atualmente funciona como centro de recreação e onde acontecem importantes atividades culturais.

Em 2008, dez anos após a aprovação da PER, a cidade decidiu abordar mais uma vez o processo de planejamento estratégico, e em 2009 apresentou seu Plano Estratégico Rosario Metropolitana (PERM+10), desenvolvido a partir de uma perspectiva de cidade metropolitana, abarcando agora a cidade e sua região.