Com o avanço da internet e com a praticidade de fazer compras com apenas um clic, o e-comerce vem crescendo mundo a fora. No Brasil, dados do site e-commerce.org.br coletados em 2011, apontam que o país é o quinto do mundo em usuários de internet, com cerca de 76 milhões de pessoas conectadas. Sendo que a movimentação financeira gerada por esse setor ultrapassou os R$ 18 bilhões naquele ano, com mais de 31 milhões de pessoas comprando no mundo virtual. Para aproveitar e acompanhar o crescimento desse segmento é necessário seguir uma série de regras. Uma delas é saber manter o mesmo nível de atendimento pessoal e virtual. “Caso contrário, o consumidor muda de site em apenas um clique” explica o consultor do Sebrae em São Paulo, José Carmo de Oliveira.
Outro fator importante a ser observado é a praticidade e a facilidade que o site deve proporcionar ao consumidor. “Em uma loja física, a vitrine é o principal chamariz para o consumidor. Na loja virtual não é diferente. Para conquistar o cliente, deve-se oferecer praticidade, com produtos bem organizados na página e facilidade de acesso às suas especificações. Além disso, é preciso disponibilizar todas as informações referentes ao produto e às formas de pagamento”, orienta José Carmo.
Muitos dos empreendedores que tiveram sucesso no mundo virtual não deixaram de lado a loja tradicional, muito pelo contrário, a conciliação entre os dois segmentos que tornou o negócio mais forte.
O empresário José Roberto Júnior, de Bauru (SP), sócio-proprietário de uma loja de produtos para a área de saúde, viu o investimento em e-comerce como uma necessidade e hoje a loja virtual da empresa fatura 70% enquanto que a loja física, 30%. “Porém, se nós não tivéssemos uma loja física estabelecida há tantos anos e consolidada no mercado, não teríamos a confiança dos clientes para eles comprarem pelo e-commerce. A loja virtual paga a conta, mas é a loja física que mantém a imagem da empresa na internet”, comenta.
Por fim, para os que já tem a loja e querem investir no mundo virtual é preciso manter o mesmo modelo da loja física, já para aqueles que pretendem fazer o seu negócio apenas virtualmente é necessário muita inovação para criar um nome no mercado. Mas os dois casos têm uma coisa em comum, para o negócio dar certo é preciso muito trabalho e profissionalismo.