Empresas e instituições de todo o mundo são novamente vítimas de um ciberataque, o ransomware, no dia 27 de junho de 2017
O Petya, também conhecido por Petwarap, é o nome do novo vírus de computador que se aproveita da vulnerabilidade do sistema operacional do Windows, da mesma forma que o ransomware WannaCry, foi utilizado para entrar no primeiro ciberataque mundial, no dia 12 de maio.
Os principais afetados são os usuários que não instalaram a última atualização de segurança da empresa. A Microsoft já reconheceu a falha e garante que este ataque foi dirigido à Ucrânia.
As vítimas: bancos e empresas ucranianas
Através de uma publicação em sua fanpage do Facebook, o primeiro-ministro da Ucrânia, Volodymyr Groysman informou que “foi um ataque sem precedentes, mas nossos especialistas em TI já estão fazendo o seu trabalho e protegendo infraestruturas críticas”. Mas, insistiu que os “sistemas importantes não foram afetados” com o ataque.
O ciberataque afetou bancos e empresas da Ucrânia, entre as quais está a empresa elétrica estatal Ukrenergo, com uma falha em seus sistemas tecnológicos, que ainda não sofreu o impacto com os fornecimentos de energia nem operação.
Da mesma forma, o banco Oschadbank afirmou ter sido prejudicado em alguns de seus serviços, entretanto, garante que as informações e dados de seus clientes estão protegidos.
Cabe assinalar que o Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano acusa à Rússia como possível autora do ciberataque. “Depois de nossa primeira análise do vírus, é possível falar de rastros russos”, afirmou o secretário do conselho.
Outros casos
Outras empresas afetadas são a imobiliária BNP Paribas, o escritório DLA Piper e a empresa de alimentos Mondelez, pois seus computadores receberam uma mensagem que anunciava a infecção e, em seguida, perderam as informações contidas neles. Estas empresas foram prejudicadas tanto em seus escritórios da Espanha como nas que têm ao redor do mundo.
Os cibercriminosos exigem um pagamento de 300 euros para recuperar os arquivos subtraídos.
No mês de maio, depois do ataque feito pelo vírus WannaCry, o blog de Tecnologia que patrocina a FUNIBER publicou uma nota onde foi recomendado atribuir maior protagonismo aos temas de cibersegurança.
Nesse sentido, o Mestrado em Direção Estratégica em Tecnologias da Informação é uma opção para continuar formando especialistas dedicados para promover soluções para este tipo de ataques.
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