Um estudo que contou com a colaboração de alunos do Mestrado em Bioética, patrocinado pela FUNIBER concluiu que os estudantes de medicina com formação em comunicação apresentam índices mais elevados de empatia em relação aos pacientes
A revista científica Frontiers in Psychology publicou recentemente uma pesquisa realizada pela Montserrat San-Martín, Roberto Delgado-Bolton e Luis Vivanco, que contou com a colaboração de estudantes de Mestrado em Bioética, patrocinado pela FUNIBER. Este estudo demonstrou como a aquisição de habilidades comunicativas vinculadas aos programas de capacitação em semiótica incide positivamente nos níveis de empatia dos médicos.
Neste sentido, os pesquisadores comprovaram que os alunos de medicina que com o tempo melhoram sua pontuação no indicador Escala de Empatia de Jefferson (JSE, sigla em inglês) são aqueles que participaram de itinerários de aprendizagem teórico-práticos em comunicação.
Do mesmo modo, o trabalho determinou que o desenvolvimento do comportamento Empático se sujeita, principalmente, à estimulação de certas capacidades cognitivas, mais que a um componente emocional de caráter individual. Igualmente, a pesquisa demonstrou que o sexo não é um elemento diferenciador na hora de incrementar ou minguar os resultados do índice JSE.
Por outro lado, o estudo apontou a que os estudantes de medicina de maior idade têm um maior grau de empatia que os mais jovens. A este respeito, os pesquisadores explicaram que “isto ressalta o papel que a idade exerce no desenvolvimento da empatia. Entretanto, necessita-se mais pesquisa para definir completamente a verdadeira relação entre a empatia e a idade”.
Com este, já são três artigos científicos nos quais participaram os alunos do Mestrado em Bioética promovido pela FUNIBER. Este dado é muito significativo, já que a produção científica é um elemento fundamental na atividade pesquisadora de hoje em dia.
Por isso, os programas patrocinados pela Fundação Universitária Iberoamericana se encaminham a conseguir que seus alunos tomem consciência da importância de publicar artigos de qualidade em revistas científicas creditadas, coisa que será básica se seu objetivo é atuar no campo da docência universitária ou da pesquisa.