Um estudo recente, realizado em Sevilha, na Espanha, buscou avaliar os efeitos do treinamento vibratório em pessoas com mais de 65 anos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Os resultados do estudo, aplicado durante 12 semanas, mostraram efetividade clínica e agradaram aos pacientes, mas não conseguiram melhorar a percepção que eles têm sobre a qualidade de vida em relação à saúde.
Os treinamentos vibratórios não são novos. Nos últimos anos, estudos científicos vêm mostrando as possibilidades terapêuticas e de melhora para o sistema ósseo a partir de um programa vibratório controlado. Mas há poucas investigações sobre a aplicação deste método em pessoas com diabetes.
No estudo, o programa conseguiu diminuir as concentrações de glucose nos participantes de exercícios físicos. Mas não alterou de maneira significativa a avaliação da melhora na qualidade de vida, estudada entre os participantes através de questionários. Os pesquisadores apontam que as percepções subjetivas muitas vezes podem alterar em diferentes momentos e por isso, podem ser limitadas como medida.
O ponto positivo do treinamento é que os pacientes que participaram do treinamento mostraram-se satisfeitos com o tratamento como auxiliar no cuidado à saúde. De acordo com o estudo, o tratamento vibratório deveria ser considerado num programa de cuidados habituais entre os pacientes com DM2.
Fonte: http://fnbr.es/oo
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