Trump quer atrair fábricas de TI para gerar emprego nos EUA

Donald Trump afirma interesse em atrair fábricas de TI para os Estados Unidos com o objetivo de gerar mais emprego no país

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em contato com Tim Cook, CEO da Apple, para incentivar a empresa a instalar as suas fábricas em solo norte-americano. Atualmente, a companhia fabrica os seus aparelhos em países como a China e o Vietnã.

Trump afirmou ao jornal New York Times que telefonou para Tim Cook solicitando que a Apple construa uma grande fábrica nos Estados Unidos. “Ao invés de ir até os lugares que você vai, você fará os produtos aqui”, disse ao jornal. “Acredito que criaremos incentivos para você”.

De acordo com Trump, os incentivos seriam a criação de um grande corte fiscal para corporações, que permitiria um processo industrial mais barato. Porém, um dos principais benefícios que oferece a China e outros países asiáticos é a mão de obra mais barata, fato que dificilmente conseguiria ser modificado por Trump.

Além disso, como destaca o jornal norte-americano, os fabricantes chineses já possuem expertise no processo. O grande problema, apesar de defender uma regulação e ajuste nas taxas sobre o processo produtivo, é na verdade a questão trabalhista.

Como afirma o jornal, apesar de conseguir entrar em todas as casas com produtos tecnológicos, e gerar riqueza a todos com estes dispositivos, as companhias empregam poucas pessoas nos Estados Unidos. A geração de trabalho e a riqueza do setor de TI norte-americano estão concentrados em lugares específicos como são o Silicon Valley e Seattle.

Para analisar o tema, o presidente eleito propôs um encontro com grandes nomes da tecnologia no país que inclui Elon Musk (Tesla), Larry Page (Google), Satya Nadella (Microsoft), Safra Catz (Oracle), Chuck Robbins (Cisco), entre outros.

De acordo com New York Times, Silicon Valley fez oposição à candidatura de Trump. Mas agora, passadas as eleições, parece que há mudanças de atitudes. “Talvez seja simples pragmatismo, mas vem aumentando as vozes conciliatórias”, comentou o jornalista David STREITFELD.

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Fontes: http://fnbr.es/40vhttp://fnbr.es/40w