Como abrir uma startup e não fracassar

O professor da FUNIBER, Carlos Marcuello, destaca alguns fatores importantes para garantir o êxito deste modelo de negócio em crescimento.

Existe muita expectativa na hora de começar uma startup já que este tipo de empresa vem demonstrando casos de sucesso e grande possibilidade de crescimento. Mas detrás do êxito de companhias como Facebook e Instagram, há uma série de fatores que devem ser levados em consideração para quem planeja começar a sua própria startup.

Em primeiro lugar, é necessário lidar com produtos e serviços inovadores para poder se destacar no mercado. Encontrar uma nova demanda por serviço requer atender a um público específico.

Também é importante conhecer o tempo de retorno entre a criação de uma empresa e o momento em que se paga as próprias contas. Este tempo poderia levar entre 18 a 24 meses, dependendo do sucesso do negócio. É fundamental conhecer alguns conceitos de marketing que deverão ser aplicados, além de saber como desenvolver um plano de negócio (traçar metas, objetivos, planos de venda, equipe, entre outros).

De acordo com o artigo de Flávio Yukio Motonaga, especialista em web marketing, uma startup deve ser uma geradora de recursos e resultados capaz de capitalizar e se tornar um negócio sustentável. Por isso sugere aos interessados em começar uma: transpire! “Será necessário muito mais transpiração ao invés de pensamentos utópicos”, afirma.

O Coordenador Acadêmico do MBA da FUNIBER, Carlos Marcuello, lembra que muitos dos que empreendem iniciativas deste tipo fracassam e poucos logram grandes êxitos. “Algo lógico, o risco é parte fundamental neste campo”, afirma. “Não é questão de sorte: aqueles que triunfam são os que têm uma visão de lançar ao mercado um produto ou serviço competitivo, e sabem, com agudeza, desenvolvê-lo e promovê-lo”, afirma.

Em muitas cidades, existem tipos de aceleradoras que ajudam os empreendedores a construírem e consolidarem a sua startup. Poder contar com orientações servirá como um diferencial já que muitas pessoas não possuem noções realistas de gestão de uma empresa.

Segundo o professor Carlos Marcuello, é recomendável contar com o apoio da administração (assessoramento e uso de infraestrutura), acesso ao financiamento (pública ou privada) e formação prévia. Em relação à capacitação, “formar-se em empreendedorismo e gestão empresarial com programas como o MBA ou outros mestrados similares pode oferecer os conhecimentos necessários e a melhora de habilidades na hora de levar um projeto empresarial adiante”, afirma.

Mas os desafios não podem servir como barreiras. Como diz o professor Marcuello, “há de animar àqueles que pretendem impulsar startups, apoiar-lhes, mas sem dar-lhes falsas esperanças nem contribuir a mitos”, lembra.

Fonte: http://fnbr.es/2t1

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