XIII Congresso Brasileiro de Psicomotricidade

A programação do congresso prevê conferências, mesas-redondas, grupos de discussão, painéis, mini-cursos, oficinas, vivências corporais, workshops, comunicações orais, exposição de pôsteres e uma feira de produtos e serviços paralela à programação científica

Acontece entre os dias 13 e 15 de outubro de 2016, o XIII Congresso Brasileiro de Psicomotricidade em Porto Alegre (Brasil). O encontro é realizado há 35 anos pela Associação Brasileira de Psicomotricidade – ABP para oferecer um espaço para a discussão dos saberes e práticas relacionados à área.

Entre os palestrantes, profissionais e docentes de diversos países estarão presentes. Da França, Anne Lapierre, Doutora Honoris Causa em Análise Corporal da Relação em Psicomotricidade Relacional – Associação Brasileira de Medicina Psicossomática/DF. Da Argentina estará presente Daniel Calmels, Psicomotricista, Escritor, Psicólogo Social, Professor de Educação Física. Da Espanha, a professora, psicopedagoga e psicomotricista Núria Franch Batlle. De Portugal, o professor da Universidade de Lisboa, Rui Martins. Para citar alguns nomes internacionais que estarão presentes, além de outros docentes e profissionais. Mais informação em http://fnbr.es/3cn

Os interessados em se inscrever podem pagar no local, mas há preços reduzidos até o dia 5 de setembro, através da internet. Saiba mais sobre os valores de inscrição na página http://fnbr.es/3cl

A Psicomotricidade na escola

É através do corpo que a criança adquire noções fundamentais para perceber o mundo, localizar-se e atuar. Esta perspectiva é o estímulo para a prática da psicomotricidade na escola.

A prática envolve atividades que possibilitam o desenvolvimento de habilidades motoras, conhecimento sobre o próprio corpo e a noção de localização no espaço. Entre os fatores principais trabalhados são: tonicidade, equilíbrio, esquema e imagem corporal, orientação espaço-temporal, lateralização e praxia global e fina (coordenação de movimentos musculares amplos ou mais definidos).

Mas há diferentes linhas de atuação. Por exemplo, a Psicomotricidade Relacional “é uma ferramenta moderna e eficiente de abordagem aos problemas emocionais infanto-juvenis, cujo diagnóstico e terapia se dão através do brincar”, afirma a psicóloga e psicomotrista relacional Maria Cavalcante de Lima.

Ela ressalta a prática como uma ferramenta terapêutica para a abordagem de problemas de aprendizagem, além de oferecer uma metodologia de diagnóstico de problemas emocionais infanto-juvenis e transtornos de comportamento.

A Psicomotricidade está presente em algumas escolas brasileiras, e na Europa tem ampla presença no currículo escolar. Em outubro, a FUNIBER começa a patrocinar o novo Mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação para oferecer aos profissionais da educação conhecimentos para o diagnóstico e a intervenção psicológica em sala de aula.

Fontes: http://fnbr.es/3cn

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